As palavras raivosas foram proferidas durante uma sessão plenária
Nesta terça-feira (28), o SindServ-RO foi surpreendido por declarações agressivas em resposta a uma matéria do sindicato que denuncia possível crime ambiental e coação de servidores públicos municipais.
A matéria destacava a rápida resposta do Ministério Público do Trabalho às denúncias, enquanto comentou a não resposta da Câmara, afirmando: “de outro lado, a mesma denúncia encaminhada ao ‘Servidor’ Presidente da Câmara Municipal de Rio das Ostras, Vereador Maurício BM, ainda não promoveu nenhuma ação ou resposta em defesa dos servidores do município”.
Em reação, o Vereador Maurício BM classificou a cobrança do sindicato como “maldosa, covarde e de mau caráter”, acusando a questão como sendo de pré-candidato político. Ele direcionou suas críticas ao coordenador do sindicato.
Portela respondeu às acusações do vereador, afirmando: “Não sou candidato a nada e o sindicato cobra administrativamente ou judicialmente várias injustiças cometidas pelo governo municipal. Infelizmente, uma simples menção do sindicato em relação à defesa dos servidores resultou em um ataque pessoal. Atitudes como essa mostram o descontrole de alguém que tem o poder nas mãos, é um fiscalizador do executivo, mas não age e ataca qualquer crítica. Isso é uma política de coronel, chicoteia quem falar qualquer coisa contrária”.
O sindicato recorda aos servidores várias ações judiciais contra o governo municipal, destacando questões como: Licença-prêmio compulsória; Negativa de pagamento dos dez dias de feira em pecúnia; Regras rígidas do ponto biométrico; Não pagamento da gratificação de 60%; Pagamento incorreto dos adicionais de insalubridade e periculosidade; Pagamento incorreto do décimo terceiro salário; Falta de atualização da alíquota patronal, que poderá afetar a aposentadoria dos servidores no OstrasPrev; Ausência de correção salarial em 2023
O SindServ-RO questiona a atuação do Vereador Maurício BM, perguntando: “O que o Presidente da Câmara Municipal fez nesses assuntos em defesa dos direitos dos servidores? Quem está sendo covarde, nessas questões?”
